quinta-feira, 7 de março de 2013

Evolução dos modelos atômicos - 2 ano

Evolução dos modelos atômicos Quando falamos de átomo, nos vêm à mente os diferentes modelos atômicos propostos ao longo da história da ciência. Os filósofos gregos primeiramente propuseram a ideia de que a matéria era formada de partículas bem pequenas e que estas partículas eram indivisíveis. Essas partículas foram denominadas de átomos. Embora tenha ficado por muito tempo no esquecimento, a ideia de átomo, ou melhor, a ideia da existência de uma partícula que fosse indivisível, reapareceu nos estudos realizados sobre as reações químicas no século XIX. Com a finalidade de explicar alguns fatos experimentais observados nas reações químicas, no ano de 1808, o cientista John Dalton introduziu a ideia de que todo e qualquer tipo de matéria seria formada por partículas indivisíveis, denominadas de átomos. Com o passar do tempo, os estudos ficaram cada vez mais profundos na busca de uma explicação concreta um modelo atômico útil, pois um modelo só é útil enquanto explica de forma correta determinado fenômeno ou experimento sem entrar em conflito com experimentos anteriormente realizados. Na busca por um modelo plausível, ou seja, um modelo que melhor explicasse tal fenômeno, vários modelos foram elaborados, sendo que somente três deles ganharam destaque. São os Modelos de Thomson, Rutherford e Bohr. Modelo Atômico de Thomson O modelo atômico de Thomson é conhecido como “pudim de passas” e enuncia que o átomo é uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça e que nela se encontram cargas negativas estáticas distribuídas uniformemente, de modo que sua carga elétrica total seja nula. Modelo Atômico de Rutherford Rutherford, com a intenção de aprofundar seus estudos, foi para a Inglaterra submeter-se à orientação de Thomson nas investigações sobre as propriedades dos raios X e das emissões radioativas. Em seus estudos, ele conseguiu, através de experimentos, bombardear uma fina lâmina de ouro com partículas alfa (núcleo do átomo de hélio). Ele percebeu que a maioria das partículas alfa emitidas atravessava a lâmina sem sofrer qualquer desvio. Porém uma pequena parte das partículas sofria um desvio. Com isso, ele pôde concluir que o átomo possuía um pequeno núcleo e uma grande região vazia. Em seu experimento ele enunciou que os elétrons eram dotados de cargas negativas enquanto que no núcleo se encontravam as cargas positivas. Dessa forma, baseando-se no sistema planetário, Rutherford propôs para o átomo de hidrogênio um modelo semelhante. Modelo Atômico de Bohr Aprofundando-se no modelo proposto por Rutherford, Niels Bohr, em 1923, conseguiu completá-lo introduzindo a ideia de que os elétrons só se movem ao redor do núcleo quando estão alocados em certos níveis de energia. Dessa forma, um elétron só poderia mudar de nível de energia se ganhasse ou perdesse energia. Bohr foi questionado sobre o fato de que se o elétron emitisse energia sem parar ele se chocaria com o núcleo podendo gerar um colapso. Esse questionamento passou por várias formulações até ser reformulado pelo cientista Louis de Broglie, que diz que os elétrons giram ao redor do núcleo, mas não em órbitas definidas como tinha afirmado Bohr. Átomo de Dalton


Átomo de Thomsom

Experimento de Rutherford Átomo de Rutherford

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